quarta-feira, 10 de junho de 2009

PIERRE LÉVY


Lançado em português em 1993, talvez seja o livro mais importante de Pierre Lévy, autor consagrado no estudo da história, filosofia e antropologia da informação. Lévy declara: "Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada. Não se pode mais conceber a pesquisa científica sem uma aparelhagem complexa que redistribui as antigas divisões entre experiência e teoria. Emerge, neste final do século XX, um conhecimento por simulação que os epistemologistas ainda não inventaram".No texto, Lévy privilegia, entre a grande quantidade de técnicas existentes, as técnicas de transmissão e tratamento das mensagens, uma vez que são as que transformam os ritmos e modalidades da comunicação de modo mais direto, contribuindo para a redefinição das organizações.Lévy propõe o fim da (pretensa) oposição entre o homem e a máquina; e questiona: o que é a técnica e como ela influencia os diferentes aspectos de nossa sociedade? Em que medida indivíduos ou projetos singulares conseguem alterar os usos e sentidos da técnica? A técnica é necessariamente racional e utilitária?Ataca o mito da "técnica neutra', nem boa nem má, posicionando-a num contexto social mais amplo, em parte determinado por ela – a técnica, mas também sendo determinada por ele – o contexto social. Elabora todo um arcabouço teórico – oralidade primária, escrita e informática (os três tempos do espírito) - entre outras noções didáticas e inova conceitualmente como hipertexto, ecologia cognitiva, tecnodemocracia.

FILMES

MEU NOME NÃO É JOHNNY


Ele tinha tudo. Menos limite. João Guilherme Estrella era um típico jovem da classe média, que viveu intensamente sua juventude. Inteligente e simpático, era adorado pelos pais e popular entre os amigos. Com espírito aventureiro e boêmio, mergulhou em todas as loucuras permitidas. E também nas não permitidas. No início dos anos 90, se tornou o rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro.
Investigado pela polícia, foi preso e seu nome chegou às capas dos jornais. Em vez de festas, passou a freqüentar o banco dos réus. Sua história revela sonhos e dramas comuns à toda juventude.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

ADORO VCS...


AMORES POSSÍVEIS


Há 15 anos, Carlos (Murilo Benício) foi ao cinema para se encontrar com Julia (Carolina Ferraz), sua colega de faculdade, por quem estava apaixonado. Entretanto, a espera é em vão, já que Julia não aparece, deixando Carlos sozinho no hall do cinema. Durante a espera, acontece algo que irá mudar a vida de Carlos para sempre. Quinze anos após este acontecimento, passamos a acompanhar três versões possíveis e distintas da vida de Carlos. Apenas uma destas vidas é real, sendo que outra é fictícia e a terceira é a que ele gostaria realmente de viver. Mas descobrir qual destas três possibilidades é a vida real de Carlos, é preciso voltar no tempo e conhecer o que realmente aconteceu com ele após a espera por Julia no hall de cinema.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O CARTEIRO E O POETA


Este filme é uma excelente pedida para quem gosta de cinema e poesia.O filme revela a amizade entre o poeta Pablo Neruda (Philippe Noiret), que por razões políticas se exila numa remota ilha na Itália, e um carteiro.Este carteiro, Mário(Massimo Troisi), quase analfabeto, é contratado para cuidar da correspondência do poeta, e gradativamente entre os dois se forma uma sólida amizade.Desta amizade, Mário descobre a poesia e tenta, através dela, realizar seu sonho de conquistar a amada.
Mário aprende também que, através de sua imaginação, os fatos que deram origem às suas observações podem "perder a realidade primitiva, adquirindo outra realidade", através de suas metáforas (No seu encontro com Beatrice, ele diz: "O seu sorriso é como asas de uma borboleta").Mário, através deste despertar, se descobre poeta. Em sua simplicidade, diz ao poeta Neruda que "a poesia não pertence àqueles que a escreveram mas, sim, àqueles que precisam dela"
A fotografia do filme é deslumbrante, a música é excelente(Oscar), porém a história é que encanta.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS


Um carismático professor de literatura chega à um conservador colégio, onde revoluciona os métodos de ensino ao propor que seus alunos aprendam a pensar por si mesmos. Dirigido por Peter Weir (O Show de Truman) e com Robin Williams e Ethan Hawke no elenco. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original.